sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Vereador Júnior Marcedo é acusado de tentar furtar àgua da CAGEPA e diz que agiu com autorização da gerência local.



O vereador Júnior Macedo (PMDB), da cidade de Belém-PB, está sendo acusado de tentar furtar água da Cagepa. O flagrante foi feito na última quarta-feira (21), pela gerente regional da empresa no Brejo, Eulina Dantas Bezerra, com a presença da promotora de Araruna, Ana Maria Pordeus Gadelha. Policiais militares que estavam fazendo uma blitz também presenciaram a cena do crime.


 O fato foi levado ao conhecimento da gerência pelo funcionário da Cagepa, Radimaker Borges, que trabalha em Bananeiras. A prática criminosa se deu na localidade Barreiros, às margens da rodovia, entre Cacimba de Dentro e Damião. A adutora que abastece Damião foi descoberta com uma retroescavadeira e a pista foi perfurada por baixo. Os canos que levaria água para um terreno de propriedade do vereador já estavam no local para a consumação da sangria, o que não foi feito devido a intervenção da Cagepa e do Ministério Público. No terreno do parlamentar será construído um motel.
 
Segundo a promotora, a prática de furto de água é constante na região. “Nós temos uma problema sério aqui porque o pessoal intercepta a água, faz sangria na tubulação que leva água até Damião, Araruna, para aguar capim, dar ao gado, que não é uma ligação legal, mas clandestina. Há uma reclamação grande de falta de água em Araruna e esse tipo de coisa é crime. Vamos responsabilizar os culpados”, disse a Ana Pordeus, acrescentando que o acusado deve responder na justiça por futro.

Em depoimento na delegacia de polícia civil, o vereador declarou que não estava tentando furtar água; disse que iniciou a escavação para colocação dos canos de água e do hidrômetro com autorização do funcionário da CAGEPA de nome de Geovane da Silva Borges. Geovane é responsável pelo gerenciamento da região de Logradouro de Cacimba de Dentro-PB.

A declaração do vereador Júnior Marcedo foi confirmada pelo Geovane que em depoimento a polícia reafirmou que tinha conhecimento do trabalho feito naquela localidade e teria autorizado o serviço.

O caso seguirá para a justiça.

Por Júnior Campos
Colaboração / brejo.com
Imagens / Assessoria da CAGEPA

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