quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

BELÉM-PB. Garoto de 11 anos de idade denuncia que foi estuprado pelo próprio primo

O crime teria ocorrido no interior desta casa de taipa, localizada no sítio Suspiro de Baixo, zona rural de Belém. 

 De acordo com o relato, dado com exclusividade a nossa reportagem, pela vítima que, tem apenas 11 anos de idade; tudo teria ocorrido no final da tarde da última segunda-feira (14) quando seu primo, o adolescente de 15 anos, A.F.S., teria feito um convite para que a vítima entrasse na casa onde ele se encontrava. “Eu vinha descendo para casa aí ele me chamou, aí entrei na casa, foi quando ele fechou a porta, aumentou o som, me jogou na cama, baixou minhas roupa, segurou meus braços e fez as “coisas” comigo”. Relatou a criança.
Vítima

A vítima acrescentou que o acusado lhe ofereceu a quantia de cinco reias para que ele não contasse nada para seu pai. Mesmo assim a criança teria contado para sua tia, mãe do acusado e em seguida revelado para sua irmã, de apenas 10 anos de idade, que contou para os pais.

Na manhã da terça-feira (15) o pai da vítima, procurou a delegacia do município; foi ouvido pelo delegado Fábio Facciolo que requereu o exame de conjunção carnal para a comprovação, ou não, do estupro. O exame foi realizado na manhã desta quarta-feira (16) em João Pessoa e segundo o que foi repassado pelo médico legista para o pai, de forma preliminar, houve penetração anal.

Procurados pela nossa reportagem, os pais da vítima disseram não ter dúvidas de que o crime ocorreu. O pai disse que jamais pensou que seu sobrinho fosse capaz de fazer algo tão terrível; para a mãe do garoto, a atitude do acusado foi surpreendente e ainda destacou que não sabe como ele, o acusado, não atacou uma de suas filhas. Os pais pediram justiça.

Acusado
O acusado que, também foi ouvido com exclusividade pela nossa reportagem, disse que tinha bebido naquele dia, mas negou a acusação do estupro, acrescentando que em momento algum tocou no garoto e que foi ele, a vítima, que inventou toda a história. A mãe do acusado, Maria das Graças, disse que confia na versão do seu filho, pois nunca viu nenhuma atitude suspeita que o denunciasse.

O laudo do exame de conjunção carnal deve está pronto em, no máximo, 15 dias”; confirmou o conselheiro tutelar, Fabinho, que acompanha o caso.

Por Júnior Campos

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