terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

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O artigo abaixo foi postado no políticaPB e é de autoria de Fernando Caldeira.
 
"Dia 27 passado é data para esquecermos. Principalmente nós, prefeitos, que adoramos festinhas de carnaval e junina, onde contratamos aquelas famosas bandas da Bahia, Fortaleza e alhures, sempre com rendimentos extras para nossos caixas.

Esta última segunda-feira, portanto, foi o pior dos dias pra nós que almejamos nossas reeleições neste 2012.

Como agradar o povão se o pão, e principalmente o circo, estão mais difíceis de serem ofertados?

Explico: aquele tal Ministério da Educação divulgou o novo piso nacional dos professores, com aumento de 22,22%. O salário que era de R$ 1.187,00, e que nós já não pagávamos, passou a ser de R$ 1.451,00. Como pagá-lo? Pagar de que forma? Cadê o dinheiro?

Como pagar esses professores que acima de tudo não nos dão um voto sequer? Ao contrário, eles são os responsáveis pelo crescimento intelectual de nossa juventude, fator de questionamento cada vez maior de nossas práticas políticas! E ainda temos que pagá-los com aumento? Um absurdo! E nossas 'políticas sociais', como ficam?

Como iremos contratar "Aviões do Forró", "Garota Safada", "Cheiro de Menina", "Chiclete com Banana", "Asa de Águia", "Banda Eva", entre tantas outras? Como contratar banheiros químicos, seguranças, iluminação, palco e trios elétricos, camarotes...?

Justo num ano eleitoral querem nos exigir tantos sacrifícios?

Assim não dá! Como manter nossos cabos eleitorais nas sinecuras? Como agradar o povão com as 'tradicionais festas'? Como pedir e garantir o voto sem os mimos do poder público?

E pensar que teremos que sacrificar 'nossas políticas sociais' construídas ao longo dos anos para pagar salários de majará a esses professores.

Maldita educação!"

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