(Imagem Ilustrativa) |
Na semana passada estive dando uma passada pela cadeia pública de Belém, para me inteirar de um determinado assunto. Como sempre sou bem vindo naquela unidade prisional, pelo Diretor, mas também, pelos apenados, acabei provando do almoço que me ofereceu o apenado Antônio Pistola. Não teria do que reclamar se a mistura não fosse ovo cozido. Nada contra, mas é que ovo cozido me dá um mal estar danado.
“Olha aí mago, assim é fo..”, comentou um apenado. Tenho que concordar. Comer com ovo cozinhado não é lá nada bom. Sei o que você está pensando: “Essas desgraças tem é que passar fome.” Tá tudo bem, mas muitos estão ali por crimes que, eu ou você, talvez viéssemos a cometer. A situação faz o ladrão. Sem querer defender ninguém.
A verdade é que saí dalí pensando na situação encontrada e em conversa com o Neto, Diretor da cadeia, fui informado que o problema se deu em virtude da carne de charque, vinda de João Pessoa, ter chegado estragada na unidade prisional.
O fato, parceiro, é que toda a alimentação destinada a estes “disgraminhas” sai do nosso bolso, e se pagamos, o produto precisa ser de qualidade.
Tenho medo que a receita seja para a compra de caviar e estejam comprando curimatã. E se assim, acontecer, para onde está indo a diferença?
Aproveito este artigo para ressaltar a competência do diretor, Neto. O cara tem suas falhas, afinal, é um ser humano. Porém sou testemunha das vezes que o cara paga para trabalhar, é bem verdade que, principalmente para os apenados, o cara tem suas falhas, mas é preciso reconhecer a dedicação do diretor da cadeia em oferecer o melhor para seus clientes.
Tamo juntos parceiro !!!
Por Júnior Campos
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