Nazareno Rocha de Lira, 34 anos de idade, matou na tarde deste domingo (06) o seu irmão, João Rocha de Lira, 30 anos de idade. O homicídio ocorreu no bairro do cruzeiro, em Jaracaú-PB.
(FOTO: Nordeste1) |
João foi morto por dois golpes de faca peixeira, desferido na autura do tórax. A vítima morreu no local.
O desentendimento entre os irmãos começou a pouco mais de um ano, quando Nazareno tentou matar um outro irmão. João teria impedido que o crime ocorresse, despertando a ira de Nazareno. "Naquele dia João atingiu Nazareno com um pedaço de madeira." Lembrou o pai dos envolvidos na tragédia.
Tempos depois, Nazareno foi preso por ter matado um outro homem. O acusado passou cerca de três meses preso e está em liberdade há pouco tempo.
O senhor Antônio Alexandre de Lira, 73 anos, pai do acusado e da vítima, contou o que presenciou na tarde deste domingo (06).
"Eu estava sentado na calçada da minha casa, com minha esposa, quando Nazareno chegou procurando João. Ele (João) estava em uma casa vizinha e ao ver Nazareno aqui veio para cá. Nazareno disse que tinha vindo acertar as contas com ele (João), aí João entrou dentro de casa e se armou com um pedaço de madeira." Narrou.
Seu Antônio contou que quando João saiu de dentro de casa e tentou acertar Nazareno, o acusado desferiu os golpes de faca peixeira na altura do tórax na vítima. "Os dois caíram agarrados, eu ainda tentei separá-los, mas fui ferido no braço." Contou seu Antônio mostrando o ferimento no braço esquerdo, provocado pela faca que Nazareno usava.
O pai do acusado disse que quando Nazareno saiu de cima de João, percebeu que a vítima já estava morta. Desesperado o pai tentou acertar Nazareno com um pedaço de madeira, mas não conseguiu.
Nazareno fugiu a pé. A polícia foi acionada, realizou buscas, mas até o fechamento da matéria não tinha localizado o acusado.
Seu Antônio disse que quer que seu filho pague pelo que fez. Acrescentou que tem medo que ele (Nazareno) volte para matá-lo.
O CB da PM, Celestino, contou que, além do homicídio, o acusado já foi preso por ter plantação ilegal de maconha em sua residência.
Por Júnior Campos
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