O sol nem tinha nascido nesta quinta-feira (24), quando 25 policiais Civis tomaram as Ruas de Caiçara, na Paraíba, para cumprir vários mandados de buscas e apreensões, expedidos pela justiça, comarca de Caiçara-PB.
Os alvos eram drogas e armas.
Material apreendido com Carlos |
Na Rua João Fonseca Silva, a polícia apreendeu vários equipamentos de som. O proprietário dos equipamentos, o senhor Carlos Roberto da Silva, 55 anos, disse que não há nada de ilícito na compra dos equipamentos.
Material apreendido Antônio |
No conjunto Antônio Mariz, a polícia apreendeu na casa do vigilante Antônio Fortunato da Silva, de 56 anos, um revolver 38, uma garrucha, uma espingarda soca-soca, uma espingarda calibre 32, nove facas, um facão, uma foice, cerca de 17 relógios, pólvora e uma quantidade de uma substância semelhante a maconha.
"O revolver é meu. Sou vigilante e usava a arma para me defender. As outras armas eu tenho há muito tempo. As facas são lá de casa. Os relógios eu peguei no lixão e a droga não é minha. Eu nunca usei maconha. Não sei como isso foi parar no muro da minha casa." Declarou Antônio. O vigilante vai responder por porte ilegal de arma e pode, também, responder por tráfico de drogas. Considerando a quantidade da subtância encontrada em sua residência. A substância passará por perícia.
A polícia ainda lavrou o flagrante de Jorge Santana, por porte ilegal de arma. Com ele foi apreendido um revolve calibre 38, duas soca-socas, cartuchos calibre 32, 36 e 28 e, ainda, artefatos para recarregar as armas. Jorge pagou fiança e foi liberado.
A investigação
O Dr. Alarico, delegado de polícia no município e responsável pela operação disse que as investigações começaram há cerca de dois meses quando cartas com denúncias foram entregues na delegacia e a Justiça. "Com as denúncias em mãos começamos fazer um mapeamento no objetivo de identificar os possíveis pontos de vendas de drogas. Para isso agentes de investigação da 3ª DRPC se deslocaram para cá e iniciaram os levantamentos." Relatou o delegado.
Carta denúncia |
Em uma das cartas entregues ao delegado a denúncia era clara e para comprovar sua veracidade, uma pequena quantidade de maconha foi anexada à carta. "Foi partindo destas informações que chegamos a este desfecho." Informou Dr. Alarico.
As dificuldades
Dr. Alarico confidenciou que as principais dificuldades em realizar uma operação como esta é a falta de viaturas descaracterizadas e o número pequeno de agentes disponíveis.
A operação contou com quatro delegados, agentes e escrivães da 3ª DRPC, com o apoio do Dr. George que, responde pela Regional Guarabira.
Participação popular
A operação aconteceu após denúncias anônimas. O Dr. Alarico destacou que a participação da população é fundamental. Para isso o telefone da delegacia está disponível para receber qualquer tipo de denúncia. Basta ligar (083) 3370-1824, ou direto para a regional (083) 3271-2969/2771.
Por Júnior Campos
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