Em entrevista ao programa radiofônico Correio Debate, do Sistema Correio de Comunicação, uma testemunha do assassinato do advogado Manoel Matos, executado a tiros em janeiro de 2009 na praia de Pitimbu, litoral paraibano, afirmou que o deputado federal Manoel Júnior pagou a quantia de R$ 40 mil, para que pistoleiros executassem um vereador do município de Pedras de Fogo, interior paraibano.
Ainda durante entrevista, temendo pela vida, a testemunha denunciou também o envolvimento de juízes, promotores e policiais neste tipo de crime. “Vou relatar, pois estou para ser executado. Quero que gravem, porque a qualquer momento posso ser assassinado”, disse.
Em resposta, Júnior disse que as declarações são irresponsáveis e possuem motivações políticas. “Isto está sendo orquestrado por alguns que estão incomodados com minha candidatura a prefeito de João Pessoa”, disse. “Não vou me intimidar. Sei do que são capazes meus adversários, que sabotaram fogos do réveillon, falsificaram atas e inventaram atentados à secretários”, completou.
Manoel Júnior disse ainda que já acionou a Polícia Federal, como também o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, solicitando investigação urgente e proteção de vida ao denunciante, para que possa informar os responsáveis e financiadores que o levaram a fazer tais declarações.
Com Luis Torres
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