sábado, 24 de março de 2012

GUARABIRA-PB. Polícias cumprem mandados de buscas, apreensões e prisões. Alvos são acusados de crimes contra bancos

Luxo e um bom poder aquisitivo. É assim que vivem criminosos que agem na adulteração do sistema eletrônico de caixas de bancos e utilização indevida de cartões magnéticos de terceiros.

Um trabalho em conjunto das polícias Civil, sob o comando do Dr. Luciano Carvalho e Militar, sob o comando do Ten. Cel. Ysmar Mota resultou na prisão de três acusados de crimes contra bancos no final da tarde desta sexta-feira (23) em Guarabira.

As prisões que, fizeram parte da “Operação Clone”, ocorreram após mandados de prisões temporários expedidos pela juíza plantonista da região/Brejo. 

Os acusados vinham sendo monitorados pelas polícias há algumas semanas. Vídeos disponibilizados por agências bancárias da região metropolitana de Guarabira mostravam os acusados em ações criminosas, o que ajudou a policiais do  GTE identificarem o trio. 

Com elementos em mãos e informações de mandados de prisões em abertos contra os acusados, a polícia agiu rápido e antes que os criminosos pudessem deixar a região, a operação clone foi desencadeada e, em um trabalho em conjunto das polícias de inteligência do brejo GTE/Civil e P2/Militar, os mandados de buscas, apreensões e prisões foram  cumpridos com sucesso.

Foram presos na operação; Severino Trajano da Silva, o “Pscite”, 32 anos, Júlio César Alves Correia, o “Júlio”, 30 anos e Severino Dias da Silva, o “Bola”, 33 anos; todos estavam residindo em Guarabira e, provavelmente, estavam agindo em várias cidades da região.

(Pscite, Júlio e Bola)
Com os acusados as polícias apreenderam vários cartões magnéticos clonados, notebook, maquineta (máquina de leitura de cartões magnéticos), uma considerável quantia em dinheiro, RG falso e outros objetos utilizados para a prática delituosas. 

Os homens que, já têm passagens pela polícia, confessaram responder processos nos estados de Piauí e Maranhão, onde foram presos pelos mesmos crimes.

Os acusados cumprirão prisão temporária enquanto a polícia tenta juntar mais elementos para pedir a preventiva dos criminosos. 

A polícia não revelou, mas adiantou que há várias informações que poderão ser importantes para desarticular, uma provável quadrilha, que age em todo nordeste.

Informações da imprensa do Piauí dão conta de que Júlio é foragido da Justiça daquele estado devido à prática de assalto a uma agência bancária situada em Teresina, em 2009. Ele também responde por crimes de estelionato em diversos estados, além de ter sido condenado por 4 anos e oito meses de prisão por furto e formação de quadrilha, no Piauí.

Juntamente com Júlio, um outro criminoso conhecido como Rudnei Silva Pereira, do Rio Grande do Norte, também teria sido preso em 2009. Os dois pagaram uma fiança de 31 mil e respondem o crime em liberdade.

Por Júnior Campos

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