quarta-feira, 21 de março de 2012

Audiência Pública discutirá situação das Delegacias Especializadas no Atendimento a Mulher no RN

A falta de estrutura das Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher - DEAMs e o impacto no combate à violência contra a mulher no estado, serão tema de uma Audiência Pública a ser realizada na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (22), às 14 horas. A proposição é da deputada estadual Márcia Maia.

Segundo Márcia, a falta de equipamento e pessoal para realizar as atividades do dia-a-dia das DEAMs tem prejudicado o andamento dos processos registrados. "É necessário que o governo do estado direcione, urgentemente, investimentos para o combate a violência contra a mulher. Só assim ela irá deixar de ser rotina e começará a fazer parte do passado em nosso estado" ponderou.

A constatação feita pela parlamentar foi feita após uma série de visitas realizadas às delegacias dos municípios de Parnamirim e Natal, além de informações obtidas junto as unidades do interior.

A DEAM instalada no bairro da Ribeira, zona Oeste de Natal, sofre não apenas com déficit de agentes, delegados, escrivães e estagiários, mas também de viaturas para cumprimento de mandados e investigar as denúncias feitas pelas vítimas, bem como a alta demanda, já que além de atender todos os tipos de crimes relacionados a mulheres, sejam eles tipificados como violência doméstica ou não, ainda é responsável por atender as zona Leste, Oeste e Sul de Natal.

A parlamentar do PSB destacou ainda o papel do Legislativo estadual no acompanhamento da situação, inclusive, para garantir mecanismos legais a fim de garantir o cumprimento da Lei Maria da Penha. "A lei precisa ser respeitada para que sua missão de oferecer dignidade e qualidade de vida as mulheres de todo o país seja cumprida", reforçou.

No último levantamento divulgado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), os números absolutos referentes a 2011 da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) aponta o estado do Rio Grande do Norte como o 9° colocado em número de denúncias.

Com Assessoria

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