A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo acontecerá no período de 13 de agosto a 16 de setembro de 2011, tendo o próximo sábado (13/08) como o dia de mobilização (Dia D), em conjunto com a 2ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite.
Na manhã da última terça-feira (02/07) foi realizada no auditório da 2ª Gerência de Saúde com sede em Guarabira -, uma reunião de nivelamento para a efetivação da campanha, onde se fez presente, além das apoiadoras em saúde da Regional, também cerca 70 profissionais em vacinação dos 25 municípios polarizados. O evento foi ministrado pela Dra. Missânia Moreira, Coordenadora do Núcleo de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde.
Conforme a Dra. Missânia, através de informes técnicos deverão ser vacinadas todas as crianças de 1 ano a menores de 7 anos de idade (12 meses a 6 anos, 11 meses e 29 dias), com a vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola). A vacinação será indiscriminada, ou seja, todas as crianças na faixa etária citada deverão ser vacinadas independentemente da situação vacinal, ou de ter acometido a doença anteriormente.
Já a Enfermeira Isis Emanuelle, apoiadora em saúde e coordenadora da Rede de Frio da Gerência expôs que, segundo o Ministério da Saúde, a meta é vacinar, nas duas fases da campanha, o total de 17.094.519 crianças, sendo a meta mínima preconizada em 95% para Estados e Municípios, o que corresponde a um total de 16.239.794 crianças, em todo o país.
O sarampo é considerado uma Antroponose (circulação exclusiva inter-humana) que atinge ambos os sexos indistintamente, e uma doença viral, aguda, grave transmissível e de alta contagiosidade. É uma das principais causas de morte entre crianças, apesar de haver uma vacina segura e de baixo custo. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cada ano ocorre cerca 160 mil mortes por sarampo no mundo.
Em 2010 o Brasil enfrentou surtos da doença em 3 estados: no Pará (3 casos relacionados ao genótipo D4, circulante na Europa), no Rio Grande do Sul (10 casos relacionados ao genótipo B3, circulante na África) e na Paraíba (57 casos relacionados ao genótipo D4).
Este agravo apresenta sinais e sintomas que em geral são: Febre alta, exantemas, coriza, tosse, olhos vermelhos e lacrimejantes, conjuntivite e pequenas manchas brancas no interior da bochecha (manchas Koplic), que se desenvolvem na fase inicial da doença.
Assessoria – 2ªGRS
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