quarta-feira, 27 de abril de 2011

Médico contratado em dois município teria sido a causa da suspensão de recursos para a saúde no município de Dona Inês-PB


Doze cidades da Paraíba tiveram os recursos suspensos pelo Ministério da Saúde (MS), desde segunda-feira (25) por causa de irregularidades na saúde. O MS suspendeu a transferência de incentivos financeiros referentes ao número de equipes de Saúde da Família, equipes de Saúde Bucal e de Agentes Comunitários de Saúde

As cidades com recursos da saúde suspensos são: Boa Ventura, Cajazeiras, Campina Grande, Catingueira, Conceição, Cuité, Ibiara, Itaporanga, Nova Olinda, Santa Tereza,Triunfo e Dona Inês, no agreste paraibano.

Em participação ao jornal da 99 o secretário de Educação, Assis Barbosa, disse ter tido um encontro com o prefeito Antonio Justino na noite da terça-feira (26) e o mesmo informou que o problema da suspensão de recursos para a saúde, se deu em virtude de um médico, identificado como Dr. Carlos, ter um outro contrato no município de Araçagi-PB.

De acordo com o Ministério da Saúde, o ato é ilegal. Um médico só pode ter contrato com apenas um PSF.

O secretário assegurou que o problema será resolvido em breve.

Por Júnior Campos

2 comentários:

Anônimo disse...

O Secretário de Educação não dá conta da sua pasta e tenta defender a saúde, mentindo, ele falou no psf, onde um médico foi contratado em Dona Inês e em outra cidade, o secretário esqueceu de comentar a suspensão dos recursos não só para os psfs e sim, para os agentes comunitários de saúde e para saúde bucal. A saúde de Dona Inês está péssima, faltando médicos, faltando remédios, o pior é que os vereadores da oposição são cegos, pois o pref. Antonio Justino comprou uma van com recursos da educação, no entanto essa van está sendo usada na saúde, transportando doentes para João Pessoa, todos sabem que a educação vem muito dinheiro e o prefeito desvia para outros setores. Acorda oposição, vai trabalhar, tenham coragem, o povo espera algo de vocês.

Edilene Amaral disse...

O que ocorre na realidade é que o CNES acusa a carga horária dos profissionais da saúde, e quando esta carga horária excede à que MS permite, a secretaria da saúde do município é notificada pelo MS, pedindo as providências para que o profissional diminua a carga horária ou opte por um dos empregos, ou os recursos realmente deixarão de chegar. Acostumados a achar que tudo vai sendo deixado para depois, e que nada acontecerá conforme o texto da comunicação do MS avisou,alguns municipios não chamaram os seus profissionais para que promovessem suas soluções...Deu no que deu: Quem perdeu MAIS UMA VEZ foi o povo!
A culpa não foi do médico, foi do municipio que se curvou à teimosia dele.