Os profissionais de educação da
rede municipal de ensino de Araruna voltaram à Câmara Municipal do município
para debaterem com os vereadores a falta de reajuste salarial com a implantação
do piso salarial. A categoria solicitou ajuda dos representantes do parlamento
mirim para que haja uma obediência por parte do poder executivo do município,
no tocante a implantação do piso salarial da classe profissional.
A professora Rita, representante
da categoria no município lamentou a ausência de alguns professores que temendo
retaliações, não compareceram á casa. Acrescentou ainda que lamenta ameaças que
foram divulgadas em veículos de comunicação. Encerrou sua fala dizendo que a
luta não é política, mas que tem o único objetivo de lutar por aquilo que é de
direito da classe.
A professora Penha Viana,
presidente do Sindicato da categoria, esteve na reunião e em seu discurso disse
que em pleno século XXI não é permitido que os professores tenham medo de
retaliação. Lutar pelos direitos deve ser uma postura de todos. Ressaltou que o
que acontece em Araruna, acontece em muitos municípios, onde o problema está no
número exagerado de contratos e por isso, os gestores acabam tendo dificuldades
para implantar o reajuste salarial aos concursados. A professora destacou por
último que fica muito triste por ver uma classe que eleva todos os
profissionais sejam tão desprezados no município.
De acordo com as informações que
foram repassadas aos professores, o reajuste salarial ainda não teria sido
implantado porque o município não dispõe de recursos suficientes para o
repasse.
O vereador Jeferson sugeriu que o
secretário de educação do município fosse convidado a casa para prestar
esclarecimentos e tirar dúvidas da categoria.
A professora Rita informou que no
próximo dia 14 haverá uma assembleia, provavelmente na Câmara Municipal, aonde
deve contar com as presenças de professores, pais e alunos. O objetivo será
discutir a problemática com toda a comunidade escolar. “Vamos nos reunir e se preciso sair pelas ruas num ato de manifesto.”
Pontuou a professora.
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