terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Saiba como ficar rico em quatro anos.

Sem mandato, deputados saem da Assembleia Legislativa até 200% mais ricos do que entraram
Os dados são do projeto Excelências da Ong Transparência Brasil.


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Alguns deles não conseguiram se reeleger e outros nem sequer quiserem disputar as eleições passadas. No entanto, os quatro anos de legislatura os fez elevar em até 200% seus patrimônios. São deputados estaduais da Paraíba que vão perder o mandato no próximo dia 1º de fevereiro, mas que sairão da Assembleia Legislativa muito mais ricos do que entraram.

verissinho_20100320_090603Exemplo disso é o deputado Dr. Verissinho (PMDB) que elevou em 233,4% o valor de seus bens. Em 2006, quando assumia a atual legislatura, o peemedebista possuía um patrimônio de R$ 282.615 mil. No próximo mês ele deixa a Casa de Epitácio Pessoa com R$ 942.209 mil, ou seja, R$ 659.594 mil mais rico.

Outro parlamentar que vai deixar o legislativo estadual com um patrimônio bem maior do que quando começou é o petista Jeová Campos. Ele aumentou o valor de seus bens em 160% e passou de R$ 205 mil, em 2006, para R$ 533 mil em 2010, R$ 328 mil a mais.

Quem também chegou a casa dos mais de 100% de aumento no valor do patrimônio foi Carlos Batinga (PSC). O deputado estadual iniciou o mandato de 2006 com R$ 365.500 mil em bens e vai terminar a legislatura com uma riqueza avaliada em R$ 804.303 mil, ou seja, R$ 438.803 mil (120%) a mais.
Socorro Marques (PPS) não atingiu a marca dos 100% mais rica, mas ficou bem perto e elevou seu patrimônio em 95,8%. Em 2006 a deputada assumiu a vaga na Assembleia Legislativa com os bens avaliados em R$ 435 mil. No próximo 1º de fevereiro ela vai deixar a Casa com R$ 851.627 mil. Socorro Marques termina seu mandato R$ 416.627 mil mais rica.

Nivaldo Manoel (PMDB) e Pedro Medeiros (PSDB) também compõem a lista dos que vão deixar a Casa de Epitácio Pessoa com um patrimônio muito maior do que quando entraram. O peemedebista elevou o valor de seus bens em 79,5% e passou de um patrimônio avaliado em R$ 62.900 mil, em 2006, para um de R$ 112.900 mil, em 2010. Já o tucano saiu de R$ 739.802 mil, em 2006, para R$ 1.192.174 milhão, em 2010, 61,1% a mais.

Outros que elevaram o valor de seus bens em quatro anos, mas em um número bem menor foram: Leonardo Gadelha (PSC) que passou de R$ 359 mil para R$ 465.705 mil; Francisco de Assis Quintans (PSDB) que saiu de R$ 969.181 mil para R$ 1.133.446 milhão (16,9%); Rodrigo Soares (PT) que possuía R$ 256.760 mil e agora tem R$ 274.618 mil (7%); e, Jacó Maciel (PDT) que elevou seu patrimônio em 1% passando de R$ 198 mil para R$ 200 mil.

De acordo com o levantamento realizado pelo PolíticaPB, Dunga Júnior (PTB), Fabiano Lucena (PSDB), Iraê Lucena (PMDB), Ivaldo Morais (PMDB) e Zenóbio Toscano (PSDB) não revelaram o valor de seus bens. Os dados são do projeto Excelências da Ong Transparência Brasil.

Nice Almeida
PolíticaPB


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