Mais de 200
kg de chumbo, várias caixas de pólvoras e de espoletas, cartuchos de
espingardas de vários calibres, munições de calibre 9 mm, de uso exclusivo das
forças armadas, ponto 40, e de outros calibres, além de venenos em pó e em líquido.
Essa é parte do material aprendido em uma operação desencadeada pelo Grupo
Tático Especial da Polícia Civil, regional de Guarabira-PB, chefiado pelo Dr.
Ricardo Sena, na manhã desta terça-feira (29).
As
apreensões ocorreram após mandato de busca e apreensão, expedido pela justiça
local, à casa e ao comércio do comerciante Severino Silvestre da Silva, mais
conhecido como Silva da barraca, de 65 anos, residente á Rua Sabiniano Maia, no
bairro Novo, em Guarabira-PB.
O advogado
do comerciante, Dr. Claudio Cunha, disse que todo o material apreendido estava
estocado no comércio e na casa do seu cliente, porém, há cerca de cinco anos
que não era comercializado. “Desde que
foi implantada a Lei do Desarmamento que meu cliente parou de comercializar
este material, entendendo que se tratava de um comércio ilícito.” Argumentou
o advogado.
A defesa foi
contrariada quando nossa reportagem percebeu que alguns lotes apresentam data
de fabricação do ano 2012, como mostra a imagem ao lado.
O
comerciante foi levado para a delegacia para ser ouvido pela autoridade
competente.
“Com a
apreensão do material, e dentro do estatuto do desarmamento, será lavrado o
auto de prisão em flagrante delito, devendo o acusado ser encaminhado para o
presídio regional.” Disse o Delegado regional, Dr. Luciano Carvalho.
Para o
delegado regional, o volume do material apreendido surpreendeu a polícia. Dr.
Luciano disse ainda que não é descartada a possibilidade do material, comercializado,
fomentar o mundo do crime na região.
De acordo
com o delegado, as investigações continuam, no sentido de saber de onde vinha o
material, considerando que, não há notas fiscais, alguns inclusive, foram
transportados em caixas camufladas.
“A gente tem
homicídios ocorrendo na região, sempre por arma de fogo, por isso a necessidade
de combatermos a venda de munições, e acima de tudo, tirarmos das ruas armas
que podem ser usadas para tirar vidas." Destacou Dr. Ricado Sena, chefe do GTE.
Por Júnior Campos
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