Há cerca de 4 anos sou asmático. Para poder trabalhar com a voz preciso usar um medicamento duas vezes por dia. O caso é comum na minha família, já que minha mãe também tem a doença.
O acúmulo de ar nos pulmões nos sufoca e nos leva a uma verdadeira batalha pela respiração.
Buscando informações na internet, acabei de encontrar uma boa notícia para os asmáticos.
De acordo com o Blog da Saúde, o Ministério da Saúde
incluirá, a partir de 4 de junho, no programa Saúde Não Tem Preço,
medicamentos para asma de forma totalmente gratuita à população. Além de
já ter acesso a 11 medicamentos para hipertensão e diabetes nas 554
farmácias populares da rede própria (administradas e montadas pelo
governo) e 20.374 da rede privada, a população poderá retirar mais três
medicamentos para asma, em dez apresentações. São eles: brometo de
ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol.
A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado ontem pela presidenta Dilma Rousseff. O objetivo do programa é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. Para atingir essa meta, o governo vai ampliar o Bolsa Família,
aumentar o número de creches no país e a distribuição de medicamentos
para crianças. “O Estado brasileiro tem o compromisso e o dever de
cuidar de suas crianças. Somente é possível retirar uma criança da
miséria se retirarmos toda sua família”, avaliou a presidenta, durante
lançamento do programa.
A expectativa do ministério é que a inclusão dos medicamentos tenha
impacto positivo especialmente na saúde infantil. A asma está entre as
principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. Em 2011,
do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em
decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças de 0 a 6 anos. Além
disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença. O
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da inclusão
dos medicamentos no programa. “Estamos dando um passo importante para
reduzir o número de internações e de óbitos que ainda existem. Nós não
só estamos salvando vidas, mas estamos também estimulando melhor o
desenvolvimento”, disse o ministro.
Os medicamentos incorporados já fazem parte do elenco do programa
Farmácia Popular, ou seja, são ofertados à população com até 90% de
desconto nas unidades da rede própria e privada. Com a inclusão deles no
Saúde Não Tem Preço, o valor de referência (estabelecido pelos
laboratórios produtores) será mantido e o governo assumirá a
contrapartida que era paga pelo cidadão.
A incorporação deles ampliará o orçamento atual do Saúde Não Tem
Preço em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem
contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos
medicamentos para asma, é R$ R$ 836 milhões.
A gratuidade deve beneficiar até 800 mil pacientes por ano.
Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que
adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do
ministério é que, com a gratuidade, este número possa quadruplicar –
como ocorreu com os medicamentos para hipertensão e diabetes após um ano
de lançamento da gratuidade pelo programa Saúde Não Tem Preço, iniciado
em fevereiro de 2011.
Alta procura pelos medicamento s – A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu porque, após a gratuidade da hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.
Alta procura pelos medicamento s – A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu porque, após a gratuidade da hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012.
Além disso, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis,
importante do ponto de vista epidemiológico e foco de ações
estratégicas por parte do Ministério da Saúde desde o ano passado, com
ações previstas no “Plano de Ações Estratégicas Para o Enfrentamento das
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022”.
Por Júnior Campos
Com Blog da Saúde
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