Esse homem
que você ver na imagem ao lado é Ronivon Manuel Luiz da Silva, de 26 anos de
idade, residente na Rua Pedro
Segundo de Almeida, em Solânea. O jeito sereno, calmo e tranquilo pode enganar
alguém, mas na verdade, se trata de um criminoso frio e calculista. Um
psicopata, diria um especialista.
Roni, como é
mais conhecido o presidiário que, cumpre pena no regime semiaberto, mudou o
cotidiano de uma família, durante o fim de semana, e mais que isso, marcou
profundamente, a vida de uma jovem, de apenas 20 anos de idade.
E.S.M. de 20
anos de idade, que reside na localidade Chã de Tereza, em Solânea, cidade
localizada no brejo paraibano, jamais esquecerá a sexta-feira 24 de Agosto de
2012. Era cedo quando a jovem se preparava para ir para mais um dia de trabalho,
quando recebeu um telefonema. Do outro lado estava uma tia, com quem foi
praticamente criada. A tia da jovem dizia que estava com problemas de saúde e
que precisava dos cuidados da sobrinha. A jovem pegou uma mototaxi e se dirigiu
para a casa da tia. A partir daquele momento, a jovem viveu até a manhã deste
domingo (26), os piores dias de sua vida.
A narrativa
que você vai acompanhar a seguir é da tia da jovem que, preferiu não ser
identificada:
Quinta-feira
(23 de Agosto)
“Era logo cedo, umas 5 horas da manhã quando
ouvi alguém chamando na porta. Aí eu fui até a porta e perguntei àquele homem o
que ele queria, e ele disse que queria falar com minha sobrinha. Eu expliquei
para ele que ela não estava, foi quando ele me pediu para ligar para ela. Eu
disse que não tinha como ligar, mas ele continuou insistindo. Aí ele viu que não tinha ninguém olhando e sacou o revolve,
em seguida já foi me pegando pelos cabelos e dizendo: “- Entra cachorra”. Eu perguntei
o que é isso? aí ele falou: “- você vai ligar para sua sobrinha e mandar ela
vim para cá, se não eu mato você e toda sua família.” Eu ainda não estava entendo
o que estava acontecendo, só depois foi que ele disse que se ela não fosse sua
namorada, também não seria de mais ninguém.
A partir daquele momento ele passou a ameaçar
eu, meu esposo e meus três filhos. Não consegui falar com minha sobrinha, por
isso ficamos o dia inteiro na mira do revolver sendo ameaçados a todo instante.
A noite ele nos trancou e disse que ia até a casa do meu cunhado pegar minha
sobrinha. Para sorte dela, nesse dia ela demorou voltar do trabalho. Passado um
tempo ele retornou e voltou a ameaçar toda minha família.
A todo instante ele dizia que se a gente
avisasse a alguém o que estava acontecendo, ele nos mataria. Para não dormir,
ele tomou um remédio e me obrigou a toma-lo também. Da quinta para a sexta,
ficamos acordados a noite inteira.
sexta-feira
(24 de Agosto)
Assim que o dia amanheceu o Roni voltou a
insistir para que eu ligasse para minha sobrinha e a chamasse para a minha
casa. Ele me deu o telefone dele e com o revolver na cabeça do meu filho de
apenas um ano de idade, me mandou ligar para minha sobrinha e dizer que estava
doente e que precisava dela na minha casa. Temendo que ele atirasse no meu
filho eu resolvi ligar para ela. Quando ela atendeu ele colocou o revolver na
minha cabeça e disse que eu tinha que mandar ela vim para minha casa; aí eu
disse que estava passando mal e que precisava dela. Minutos depois ela chegou
em uma mototaxi. Eu ainda dei sinal para ela voltar, mas ela não entendeu. Ao
entrar na minha casa, já foi pega pelos cabelos e arrastada para um canto.
A partir daquele instante ela ficou o tempo
todo na mira do seu revolver. Ele perguntava a ela o que os outros tinham que
ele não tinha; porque que ela não queria namorar com ele. Foram momentos de
pânico e nada podíamos fazer. Ela agia
feito um louco. Estávamos todos com medo.
Houve um momento em que ele começou a tirar a
roupa dela para ter relações sexuais, aí ela disse que estava em período de
menstruação. Quando ele percebeu que era verdade deu um chute na vagina da
minha sobrinha que o sangue escorreu por sua perna. Além de torturar ele
machuca muito ela.
Pior de tudo era ter que disfarçar quando
alguém vinha em minha casa. Quando isso acontecia, ele se trancava no banheiro
com minha sobrinha e dizia que se percebesse algo estranho mataria todo mundo.
Até meu cunhado, pai dela, veio em minha casa preocupado com sumiço dela e eu
tive que dizer que não sabia. Foi muito difícil.
Já desesperada e temendo uma tragédia na
minha casa, minha sobrinha resolveu entrar no jogo e passou a dizer que queria
viver com ele. Ela dizia que queria ir embora com ele. Foi quando ele disse que
precisava de dinheiro e que eu fosse tomar emprestado com alguém. Ele ficou com
minha família refém, enquanto eu saí para conseguir o dinheiro para os dois
irem embora.
Quando voltei com o dinheiro entreguei a ele;
um taxi foi chamado e os dois, minha sobrinha e o acusado, foram embora para
Guarabira. Pensava que nunca mais ia ver minha sobrinha com vida (choro).
Quando ele estava saindo com ela, a ordem foi
para não contarmos nada para a polícia, se isso acontecesse, ele a mataria e
depois viria matar a gente. Ficamos a noite toda da sexta pensando o que fazer;
porque até então os pais dela não sabiam de nada.
Sábado (25
de Agosto)
De Guarabira ele ficava nos ligando e nos
ameaçando para não contarmos nada para a polícia. A tarde ele me ligou e disse
que tínhamos que levar roupa para ela, porque ele iria fugir para outro estado
com minha sobrinha. Foi quando resolvemos arriscar e contar tudo para os pais
dela e para a polícia.” Narrou a
tia.
O delegado Dr. Formiga, plantonista do dia em
Solânea, após ouvir o relato da tia da jovem, acionou o serviço de inteligência
do 4º BPM-PB que, em um trabalho conjunto com a polícia inteligente da 3ª
Superintendência da Polícia Civil, através do GTE, iniciaram as buscas pelo
paradeiro da jovem e do acusado na cidade de Guarabira-PB.
Domingo (26
de Agosto)
Enquanto
estava na mira do criminoso, aproveitando um minuto de distração, a jovem
conseguiu ligar para a tia e informar que estava na casa de um cunhado do
acusado, com o nome de Coca. “A partir
desta informação nós identificamos o Coca que, também cumpre pena no semiaberto
e passamos a monitorar a residência do suspeito. Coca que é casado com uma irmã
do Roni, saiu de casa no início da tarde deste domingo e distante um pouco de
sua residência, policiais que estavam de prontidão o abordou e questionou se
Roni e a jovem estavam em sua casa. Coca confirmou, mas negou que a jovem
estivesse ali contra a vontade. Na verdade nem Coca, nem a esposa, sabiam o que
estava acontecendo.” Contou o agente de investigação integrante do GTE,
Pereira.
A casa,
localizada na Rua José Américo, no bairro do Nordeste, foi cercada por
policiais e o plano de resgate colocado em ação. “O que temíamos naquela hora, era que, armado com o revolver, o criminoso
pudesse reagir e acabar disparando contra alguém, ou mesmo tirando a vida da
jovem. Foi por isso que levamos horas planejando como entraríamos na casa para
resgatar a jovem com segurança.” Lembrou o Agente Pereira.
A ação da
polícia foi precisa. A jovem foi resgatada e sem que houvesse tempo para
reagir, Roni foi preso. A polícia ainda apreendeu a arma, um revolver calibre 38, usada durante o cárcere
privado, com seis munições intáctas.
Na delegacia
a jovem chorava copiosamente e mesmo sem forças, relatou à polícia parte do que
viveu durante os três dias nas mãos do criminoso.
“Ele dizia que, se eu deixasse a irmã e o cunhado,
perceber o que estava acontecendo eu morreria. No sábado, a irmã dele insistiu
para eu ir à feira com ela. Ele permitiu, mas disse que se eu contasse alguma
coisa para ela, ou fugisse, ele iria até Solânea e mataria toda minha família.
Durante os dias que fiquei em Guarabira ele dizia que o revolver estava com
seis balas e que iria disparar todas em mim, depois iria colocar outras duas
para se matar. Ele me beijava e chegou a me obrigar a masturba-lo.” Contou a vítima.
Ao puxar a
ficha criminal do acusado, a polícia descobriu que Ronivon já cumpriu pena e é
fugitivo da justiça. Contra ele há um mandado de prisão em aberto por deixar de
cumprir o semiaberto e ainda participou de algumas ações criminosas na região,
como o roubo a agência dos correios da cidade de Pilõesinhos, na região
metropolitana de Guarabira, ocorrido há poucos dias. Nessa ação criminosa, Roni
estaria com um comparsa identificado apenas como Júnior.
Em uma
conversa com nossa reportagem, o acusado negou tudo e disse que a jovem estava
com ele porque o ama. Quando perguntado se ele seria capaz de matá-la, ele foi
enfático em responder: “- Como eu poderia
matar a mulher que eu amo!”. A vítima revelou que há cerca de três anos vem
sendo perseguida e ameaçada por Roni.
Dr. Fábio Fachiollo,
delegado de polícia civil, disse que o acusado pode responder por Sequestro e
cárcere privado, estupro, porte ilegal de arma e outros crimes. A pena pode
chegar há mais de 20 anos.
Por Júnior Campos
1 comentários:
A POLICIA DA PARAIBA DA CIDADE DE SOLANEA O GRUPO DE IVESTIGADORES DA POLICIA CIVIL DO ESTA TEM QUE INVESTIGAR PORQUE TEM TANTAS PESSOAS,FUGITIVAS,ALBERGADAS EM BAYEUX,JOAO PESSOA ESTAO MORANDO NA CIDADE DE SOLANEA,PESSOAL TEM MUITA GENTE ERRADAS VINDO DE JOAO PESSOA MORAR AQUI EM SOLANEA,CRIMINOSOS,LADROES DE MOTOS TRAFICANTES,CADA RUA DE SOLANEA TEM ALGUM MORADOR VINDO DE JOAO PESSOA,MORANDO DE ALUGUEL,SOLANEA E ASALTO A MORADORES TODA HORA DO DIA,A DROGA ESTA DOMINANDO A CIDADE,A POLICIA NAO IDENTIFICA OS LADROES FACIL,POR SE TRATAR DE MELIANTES VINDO DE FORA,ROSTOS ESTRANHO PARA POPULACAO,ROUBOS DE BICICLETAS,CELULARES,RESIDENCIA,AVES,BODES,CABRAS,GALINHAS,LAmPADAS DE POSTES,PORTAS,BOTIJAO DE GAS,BO NESES CASOS NAO ADIANTA,QUE ISSO A POLICIA NAO INVESTIGA,TEMOS QUE AVERIGUAR DANDO GERAL,NESSES MELIANTES,MUITOS FUGITIVOS ALBERGADOS O QUE ESTAO FAZENDO EM SOLANEA E PORQUE SO ESTAO VINDO AOS MONTES PARA CA.
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