José Maciel da Silva (Maciel); de 25 anos de idade e Luzenildo Vieira da Silva (Nego Gago); de 28 anos de idade; ambos
do município de Logradouro-PB, estão presos
há 1 ano e dois meses na cadeia pública de Caiçara-PB. Contra
eles, pesa a acusação de homicídio.
Maciel e
Nego Gago dizem ser inocentes e apontam um homem identificado como Pingo, como
autor do assassinato. Teria sido Pingo o autor dos golpes de faca peixeira que
tiraram a vida de Eleomar
Gomes Pessoa Filho (Branco), de 36
anos; residente em Caiçara-PB. O assassinato ocorreu durante uma festa junina na
cidade de Logradouro na madrugada do dia 20 de Junho de 2011.
Sentados em uma sala da cadeia pública de Caiçara,
onde Maciel se encontra preso, juntamente com Nego Gago, nossa reportagem ouviu
atentamente, na última terça-feira (21), o depoimento dos acusados que narraram
o que aconteceu naquele dia.
De acordo
com a versão do Marciel, tudo teria iniciado com uma confusão entre os acusados
e a vítima:
“- Os caras iam passando e eu com meus amigos
estávamos conversando, não sei direito o que aconteceu ali. Só lembro que os
caras voltaram e entenderam que estávamos falando deles. “Eu disse: - ninguém está
falando com vocês não. É melhor irem embora.” Aí eles se armaram com umas toras de pau e partiram para cima de
mim. Lembro que fui atingindo em um dos braços, mas consegui tomar a tora de pau da vítima. Nessa
hora o cara (vítima) saiu correndo, creio eu que pelo que me disseram, foi nessa hora que Pingo
furou o cara; e eu fiquei lutando com o outro, conhecido como Naldo. Foi nessa
hora que Luzenildo chegou, já no final da
briga, e separou a gente. Após acabar a
confusão, Naldo foi embora e eu pensei que o outro ( Branco) também
tinha ido embora. aí Luzenildo foi para casa de sua mãe. Nesse momento a Ana
Lúcia, esposa do Pingo, disse que meu braço estava quebrado. Aí eu passei pela casa dela e em seguida fui para o
posto médico de Logradouro, foi quando Luzenildo estava saindo para sua casa, na zona rural e
me acompanhou até Belém-PB.” Contou
Maciel.
Luzenildo, o
Nego Gago, contou que nesse momento, já estava se dirigindo para a zona rural,
onde residia, quando ao passar pelo posto médico foi chamado a acompanhar o Maciel
até o hospital distrital de Belém. Foi em Belém que a polícia prendeu os dois.
No momento da prisão, Nego Gago estava com uma faca, mas afirma que não foi a arma
usada no crime. Maciel disse ainda que até aquele momento não sabia que alguém
tinha sido assassinado.
De acordo
com Maciel e Nego Gago, a faca usada pelo Pingo, seria de um quarto envolvido
no crime, identificado apenas como Romiere que teria repassado a arma para o
acusado desferir o golpe. Maciel disse que pediu para que a faca peixeira, encontrada
com Nego Gago, passasse por uma perícia, o que segundo ele, não aconteceu.
Várias pessoas
já foram ouvidas e até pouco tempo, nenhuma testemunha apontava Pingo como acusado,
inocentando, de fato, o Maciel e o Nego Gago. Porém recentemente o caso teve uma
reviravolta. Uma testemunha voltou atrás, e em novo depoimento, afirmou que
Pingo teria sido mesmo o autor dos golpes. As testemunhas já participaram de uma
audiência na justiça, onde a testemunha chave do caso depôs a favor dos
acusados que estão presos.
Pingo foi
procurado pela nossa reportagem, mas fomos informados pela sua mãe, que o homem
se encontra em João Pessoa, onde está morando e trabalhando.
Os acusados
do homicídio que, estão presos, tentam juntamente com as famílias, encontrar
uma forma de provar que não são responsáveis pelo assassinato e pedem que a justiça
seja breve no julgamento do caso.
Por Júnior Campos
Os agradecimentos ao diretor da cadeia pública de Caiçara, Carlinhos
Os agradecimentos ao diretor da cadeia pública de Caiçara, Carlinhos
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